Leis 10.639/03 e 11.645/08 e a obrigatoriedade do ensino da história e cultura afro-brasileira, africana e indígena. Impulsionamento destas leis no espaço escolar para produções culturais que permitam conhecer e aproximar-se destes contextos. A tradição oral como um desses saberes A tradição oral como linguagem transversal entre arte, educação, filosofia, religião, ciência da vida, trabalho e mito, contextualizada culturalmente na vida cotidiana de grupos étnicos-culturais e comunidades. Círculos de culturas (centro da roda como o canto, a dança, a contação de histórias, os mitos, os símbolos, os arquétipos, os saberes e fazeres, as artes e ofícios) com inspiração nos Griôs, os sábios da oralidade e com fundamentação nos legados de Amadou Hampâté Bâ, e Paulo Freire, que versa sobre as línguas orais serem tão concretas que viram corporais, assim como nas vozes das lideranças comunitárias convidadas.
Círculos de Cultura – A importância da oralidade na formação de professores
Círculos de Cultura – A importância da oralidade na formação de professores
R$240,00
- Reconhecer e identificar a implementação das Leis 10.639/03 e 11.645/08 e a presença das culturas de matrizes africana, afro-brasileira e indígena na formação identitária brasileira, principalmente em relação à oralidade, às festas populares e aos saberes e fazeres das comunidades.
- Ampliar o repertório de leituras da produção literária de autores e autoras negras e indígenas.
- Reconhecer e vivenciar a prática freiriana do círculo de cultura, para ampliação do seu repertório pessoal e profissional.
- Reconhecer a pluralidade linguística e a contribuição dos diferentes povos que constituem a sociedade brasileira. 2
- Planejar propostas pedagógicas pautadas na visibilidade e potência da história da Cultura afro-brasileira e indígena e suas formas de expressão e comunicação, principalmente no que diz respeito às expressões orais e manifestações culturais.
- Vivenciar e reconhecer rituais de vínculo e aprendizagem que possuem potencial pedagógico.
- Repertoriar os/as estudantes para o trabalho com a oralidade e os saberes populares na sala de aula.
- Leitura e análise das ações afirmativas: Projeto Leituraço dos núcleos Étnico-racial e Salas e Espaço de Leitura da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo.
- Clube de leitura de produção literária de autores e autoras negras e indígenas.
- Círculos de Cultura freirianos.
- Oficina de gêneros e modalidades poéticas como, quadras, sextilhas, repentes, rap, slam entre outros.
- Relato de lideranças comunitárias, e de agentes culturais dos territórios quilombolas e indígenas.
- Relato de professores e formadores da pedagogia Griô.
- Rodas de sabenças: parlendas e trava-línguas, provérbios, adivinhas, ditos e frases feitas, jogo de versos, roda de benção, louvação, cirandas, causos, cantigas e cantos de trabalhos.
Estudantes de licenciatura, professores da educação infantil e fundamental, público em geral interessado no tema.
Sobre os professores
Sheila Ferreira Costa Coelho
Mestre em Educação: História, Política e Sociedade pela PUC-SP. Pedagoga. É professora efetiva de Educação Infantil e Ensino Fundamental da Prefeitura Municipal de São Paulo. Atualmente é Coordenadora Pedagógica do Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos – CIEJA/Perus. Atuou como Coordenadora do Núcleo de Sala e Espaço de Leitura da Secretaria de Educação de São Paulo (SME-SP). Foi Diretora de Orientação Técnico-Pedagógica e formadora de Professores Orientadores de Sala de Leitura na DRE Pirituba/Jaraguá (2013/2015). Foi Professora Orientadora de Sala de Leitura (2004/2011), na EMEF Brigadeiro Henrique R. D. Fontenelle. Passou a integrar a equipe de Pedagogia do Singularidades em fevereiro de 2021. Acesso para currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/3862528190499723
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